Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio instalando anúncios pela estrada. Oferecia seu produto com empolgação e o povo comprava.
As vendas foram aumentando e, cada vez mais, ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender uma grande quantidade de clientes. O negócio prosperava a cada dia. Seu cachorro quente era o melhor de toda região. Ninguém se importava em pagar mais, o produto era incomparável.
Negócio ia tão bem que o homem pôde colocar seu filho nas melhores escolas e, mais tarde, mandou-o para a Universidade. Finalmente já formado, seu filho voltou para casa. Notou que o seu pai continuava com a “vidinha” de sempre e teve uma série conversa com ele.
- Pai, o senhor não ouve radio? Não vê televisão? Não lê jornal e nem acessa a internet?
- Não meu filho, eu não tenho tempo para isso, eu começo cedo e termino tarde o meu trabalho e, nem sei como ligar um computador.
- Pai, há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. As bolsas de Nova Iorque e de Tóquio estão caindo. O BRASIL VAI QUEBRAR! Acho melhor começar a fazer econômico se quer que nosso negócio sobreviva.
O pai pensou: “Meu filho estudou, lê jornais, assiste TV, ouve rádio, acessa internet e só pode estar com a razão”. A partir daí, foi diminuindo as compras, reduzindo os molhos e temperos, economizando cartaz de propaganda, já não mais forçava as vendas em voz alta, nem conversava animado com os clientes, abatido pelas notícias de crise.
Diante dessas atitudes, os clientes já em fuga começaram a questionar-se:
- “Onde está aquele homem dedicado, cheio de sonhos e que contagiava a todos com sua motivação e energia?”
- “Onde está aquele homem feliz que buscava a todo o momento sugestões e opiniões de seus clientes?”
- “Onde está aquele empreendedor que não media esforços para aumentar as suas vendas e a qualidade dos seus sanduíches?”
Com essas medidas, as vendas, como era de se esperar, foram caindo. Verificaram que muitas mesas ficavam vazias e decidiram também retirá-las. Poucas semanas depois, quase que não restavam mais mesas.
Os motoristas continuaram passando pela estrada, mas agora não sabia que naquele lugar comia-se um ótimo cachorro quente.
Algum tempo depois, derrotado pelo seu próprio desânimo, nada mais restou ao pai do que constatar a incômoda realidade: “Você estava certo, meu filho. Nós realmente estamos no meio de uma grande crise”.
O negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar na melhor faculdade do país FINALMENTE QUEBROU!
Enquanto isso, muitos outros negócios de cachorro quente, não tão bons quanto aquele, prosperavam porque seus donos não sabiam que “a crise vinha aí”.
Esta é uma fábula de nosso tempo. E certamente continuará sendo apenas uma fábula se cada um de nós, a cada dia, tiver a esperança e o compromisso de construir um mundo melhor. Ao invés de se preocupar com a CRISE, continue acreditando no seu talento e na sua criatividade, CRIE.
Na CRISE existem aqueles que choram... E aqueles que fabricam lenços... Então escolha de que lado você quer ficar... Eu prefiro fabricar lenços!
“O homem, que resolve parar até que as coisas melhorem, verificará que aquele que não parou está tão adiante que jamais será alcançado”.
Os chineses escrevem crise pela união de dois ideogramas, sendo que um representa “perigo” e o outro representa “oportunidade”. Ou seja, dependendo do ponto de vista pode ser negativo ou positivo. Tudo vai depender de suas atitudes e decisões.
LEMBRE-SE: NENHUMA CRISE RESISTE AO TRABALHO...
